30/01/2006

Impaciente o Sr. S. Pedro

Foi preciso eu nao estar no pais para nevar...
Se o Sr. S.Pedro esperou 52 anos, bem podia ter esperado um pouco mais ate ao proximo Inverno...
aaaaaaaaaargh!

Estou deprimido...

Ps - agradeco a todas as mensagens provenientes do meu Portugali em que fizeram questao de dizer que estava a nevar, contribuindo ainda mais para a minha depressao.
Ps2 - escusavam era de ter fechado A1 e afins. A palavra exagero flutua na minha mente, pintada de branco...
ps3 - bom, pelo menos ja vi neve por aqui... podia ser pior.


Para mais informacao, consultar os especialistas Snow Patrol e o album Final Straw.

24/01/2006

Histórias do reino de Cavaquistão

Schhhh! Dorme.
Foi só um sonho de poder procurado e alcançado.
De uma monarquia travestida de república.
Da velha raposa tornada cordeiro, calada com medo de ser acusada.

Foi só um sonho meu filho. O senhor Cavaco nunca foi presidente.
Descansa. Volta para a cama e pensa em como este reino se tornou bem melhor.
As injustiças têm os dias contados.

Não... não consigo.
Tenho algo para te contar. Já tens idade para saber a verdade.
Não foi um sonho. Foi bem real.
Voltámos ao passado. Melhor... o passado alcançou-nos, ludibriou-nos, ultrapassou-nos.
O reinado teve início.

O rei está vivo. Longa vida ao sonho!

20/01/2006

Inventário: Alarme anti choque cultural

Image hosted by Photobucket.com

Tenho uma ideia...
Porque não inventar um alarme anti choque cultural? Passo a explicar...

Viver num outro país implica viver numa cultura diferente e por vezes pode haver choques.
Por isso, podia ser inventado um mecanismo que os prevenisse.
Seria um dispositivo ligado directamente ao cérebro que libertaria endorfinas para relaxar o corpo sempre que se estivesse perante um potencial choque cultural.
Posso dar exemplos de situações que acontecem por aqui em Inglaterra, em que o alarme seria activado:

- Na presença de bêbados insuportáveis arraçados de hooligans.
- Na presença de louras estúpidas com mini saias e tops, ainda que estejam -123º celsius na rua.
- Quando se tem de olhar para ver se um carro vem na nossa direcção e de repente nos lembramos que estamos a olhar na direcção errada.
- Quando decidem misturar a porcaria do leite com o chá.
- Quando me lembro que o único prato verdadeiramente típico Inglês é o Fish & Chips.
- Quando dizem o meu nome, sem o conseguirem dizer.
- Quando me perguntam pela 3456ª vez se em Lisboa estava mais quente e fazia sol.
- Quando me dizem que os portugueses são um povo trabalhador (hmmm... esta não activava o alarme, apenas me faria rir até não conseguir respirar mais...).
- Quando "carinhosamente" nos chamam de "vocês do continente" (por vezes sinto-me como se estivesse na Madeira).
- Quando um café expresso é mais caro que uma tablete gigante de chocolate Milka ou um CD virgem, metade do preço de um pequeno almoço Inglês completo ou de uma refeição no refeitório dos estudantes e apresenta diferentes preços em 30 locais diferentes na mesma universidade (sendo obviamente mais barato nos locais para os professores).
- Quando acham que torrada com feijões é a melhor coisa do mundo.
- etc etc etc

Bom... é melhor pensar numa boa bateria para o alarme. Ele vai tocar muuuuuuuuuuitas vezes.

11/01/2006

E esta cabeça que não deixa dormir

Image hosted by Photobucket.com

E esta cabeça que não deixa dormir...
O corpo já está deitado, prostado em estado acamado. Mas ela não descansa.
Considera-se mais que o corpo. Provavelmente até acha que é uma entidade separada.
O corpo já deitado e ela discorre em verborreias mentais. Cataloga todos os acontecimentos do dia. Faz planos para o amanhã, o depois de amanhã e para os outros dias, depois do depois de amanhã.
Parece que só aprenderá quando o corpo começar a ficar cansado de estar anexado a esta mente.
Aí, por mais que ela ordene, o corpo fará uso do seu direito sindical em lugar algum escrito.
Greve! Dirá o corpo na linguagem expressional, emocional, gestual.
Negociações tomarão lugar e aí finalmente corpo e mente poderão descansar.
Até a mente de novo começar a pensar...

07/01/2006

Os melhores da música portuguesa - 2005

Na comunidade literária musical existe alguma tendência para fazer uma revisão do ano 2005 a nível internacional e existem alguns exemplos de qualidade.
Não pretendendo fazer uma crítica a isso, mas porque t
emos de defender o que é nosso (sem nacionalismos exagerados), deixo aqui o que na minha humilde opinião foram os melhores da música portuguesa e música cantada em português no último ano (mais coisa menos coisa):
- Funami - Funami
- Old Jerusalem - Twice the humbling sun
- Humanos - Humanos
- Olga - Olga
- Dead Combo - Vol. 1: Transformadores
- Clã - Vivo; Rosa Carne
- Loosers -
For all the round suns
- Margarida Pinto - Apontamento

Mas o que fica na memória não são os álbuns. Apenas o nome: António Variações. E apenas um obrigado!

Image hosted by Photobucket.com

Tenho uma teoria I: O caso dos presentes desaparecidos

Image hosted by Photobucket.com

Onde andam os meus presentes de anos?
Tenho o azar de ter nascido a 30 de Dezembro, 5 dias depois do Natal.
Desde criança que a maioria dos presentes que recebo são antecedidos pelo fatal "esta é pelo natal e pelos anos". Mas a verdade é que só recebo um presente e não dois.
Por isso coloca-se a questão: onde estão os meus presentes de anos?

Tenho uma teoria...

Na realidade os meus presentes foram comprados, mas sempre no momento em que a pessoa que o comprou ia a sair da loja, uma dissincronia espacio-temporal transmutava os átomos e as moléculas que os constituiam em radiação gama.
Esta posteriormente passava pelos neurónios das pessoas mais próximas que sofriam uma mutação e viajavam no tempo a uma velocidade superior à da luz para um estado anterior ao da compra, o que justifica o esquecimento das pessoas.
Após isto, a radiação gama provocava o desenvolvimento de um wormhole viajando para uma outra dimensão onde ela era novamente transformada
por alienígenas em presentes, que davam às crianças mais desfavorecidas desse mundo (isto é, aquelas que tinham uma deficiência por só terem dois olhos).
Afinal... os meus presentes até desapareceram por uma boa razão.
De certo nessa outra dimensão as crianças estam a emitir gritos ultra-sónicos de contentamento!