28/10/2008

Noites de Estupidez @ Bar Agito 30-10-2008

Andam por aí tempos estúpidos.
Fazem-se coisas estúpidas por estupidez, que causam instabilidades mentais completamente estúpidas.
A possibilidade de se ser estupidamente feliz está à porta, à espera, e estupidamente teimamos em não a abrir.
Até os ventos andam estúpidos e provocam acidentes estupidamente evitáveis. Nevões estúpidos também andam por aí.
Os ministros, esses, cada vez mais estúpidos, dando dinheiro aos bancos causadores da crise ("meus meninos, podem fazer um lucro estupidamente alto à vontade porque se ficarem sem dinheiro o tio Socas dá-vos mais, ok estúpidos?").
A economia anda estupidamente bipolar. Ora está maníaca e optimista, ora está depressiva e necessitada de um prozac financeiro.
A crise é estúpida, porque se continua estupidamente a gastar e a viver acima das possibilidades.
A crise é estúpida, porque estupidamente os nossos comportamentos não mudam e continuamos a tomar decisões não com base no dinheiro que temos mas no que achamos que viremos a ter no futuro (os tais créditos estúpidos...).
Não sejam estúpidos! A crise não é financeira. É de valores... que continuam estúpidos!

Mais uma noite de estupidez libertadora se avizinha. No caso de querer participar, dirija-se por favor ao Bar "Agito", 22h-02h, quinta-feira 30 de Outubro. Rua da Rosa, nº 261 (Bairro Alto) - Lisboa.

O DJ de serviço é o próprio do gaZpar e ainda que não possa participar em alegres discussões estúpidas, poderá contribuir com música estupidamente livre de preconceitos comercialóides que a tornariam inaudível.

14/10/2008

Bastava fechar a mão

Vi a minha sanidade mental escapar-me entre os dedos.
Tentei fechar a mão mas não consegui segurá-la.
No dia seguinte, olhei para o chão e decidi apanhar os pedaços que tinham fugido, caído sem sentido.
Voltei a juntá-los, com a esperança que da próxima tenha forças para fechar a mão.
Ou que alguém me ajude a fechá-la.

Para mais informações, consultar em baixo o vídeo "Love & Death" dos The Stills (álbum: Logic will Break our heart; 2003).

06/10/2008

Na cidade dos jogos

Sinto-me num jogo de xadrez.
Às vezes sou um peão. Sem qualquer defesa, caindo ao primeiro embate.
Noutras sou uma torre. Imóvel, resistente, forte... até à próxima jogada inesperada.
Às vezes sou um bispo e agarro-me à fé em mim e na minha força.
Noutras sou uma raínha. Faço um ataque certeiro aos problemas, sem baixas, feridos ou gastos de energia mental.
Gostava de ser um rei. Defendido, protegido, destemido. Imune ao xeque-mate das emoções.
Para já, contento-me em ser apenas um
cavalo, fazendo complicadas movimentações e manobras de diversão emocional, para não ser atingido pelos ataques inesperados à sanidade ordenados por um qualquer rei ou raínha dos sentimentos adversários.

Para mais informações, consultar em baixo o vídeo "Suburbia" dos Spleen United (novo álbum).