13/10/2005

Senhora de vermelho num mundo de verdes














Não a conheço. Nunca lhe vi a cara. Não sei quem é.
Mas por ela sinto algo que não sei explicar. Podia dizer que estou apaixonado, mas não deve ser isso. Como posso estar apaixonado por alguém que nunca vi a cara?...
Não me sai da memória. Aquela figura distinta olhando o mundo a seus pés.
Talvez saiba porque ela me faz sentir assim. Porque me sinto como ela...
Um vermelho num mundo verde. Uma aparente solidão, mas rodeada de vida. Um pequeno ser que sobressai pela diferença.
Não será esse o nosso objectivo na vida? Ser parte do ambiente que nos rodeia mas ter a nossa própria cor?
Não lamento não ter falado contigo. A tua imagem ficará para sempre, pois ela é mais que a imagem. É um conceito abstracto com um significado só meu.
Não te conheço, não me conheces... mas não deixo de pensar em ti, senhora de vermelho num mundo de verdes.


Glastonbury, 09/10/2005

7 comentários:

Anónimo disse...

Não são paixões proibidas. Não são adiadas. São etéreas, suspensas e eternizadas...

Anónimo disse...

Cri escutar o Chris de Burgh ao ler o post... O meu sentir acmeou ao ler o comentário anterior, aliás... Fear not, my friend, provavelmente a gaja tinha os dentes tortos ou era vesga.

Anónimo disse...

O Chris de Buarrrghhhh?!

lampejo disse...

Deve ser empatia, ou quem sabe uma alma conhecida de outras vidas.

Nic disse...

foi pelo grito nacional que a imagem te lancou, verde e vermelho, lindo contraste!

Anónimo disse...

Ah, Rui, o anónimo sou eu, o Paulo, o amigo do amigo Ubik. Isto pra q n penses q há um caramelo qq q te está a puxar pelas estremidades. Abraço, cuida-te. ;)

E qt à pic: parece haver um efeito qq bizarro na profundidad d campo mas a pic tá gira. se n tivesse casinhas ao fundo e tal seria mais sigur-róseana q cris-d-coiseana. ;)

onmywaytoheaven disse...

:) hugi