Quem me conhece, sabe quão desastrado sou. Um tombo aqui, um ali, um tropeção aqui, um ali, manda algo ao chão aqui ou algo ali, parte algo aqui ou algo ali...
Quem me conhece, sabe também que sou um ecologista ferrenho (mas não extremista!).
Nunca pensei que isto fosse incompatível... até ter ido dar um passeio ao jardim botânico da FC-UL.
Entro na estufa de criação de borboletas ao ar livre e por pouco não pisei a maior borboleta da estufa, uma Monarca (apenas a maior borboleta da exposição...).
Vou a outra estufa e um Melro que tinha entrado nela e não conseguia sair, mal me viu entrar tentou fugir e foi contra a janela... ficando temporariamente imóvel (pensei que tinha morrido...). Fui tentar socorrê-lo, ele "volta à vida" e vai outra vez contra a janela...
Conclusão: ser desastrado e ser ecologista são incompatíveis!!!
Bom... pelo menos a tarde foi excelente! :-)
Para mais informações, consultar em baixo o vídeo "Bullet with Butterfly Wings" dos Smashing Pumpkins. (ou em alternativa, o vídeo "Butterfly Caught" dos Massive Attack, já mostrado várias vezes neste blog)
28/02/2008
21/02/2008
A minha vida em sons...
Não sou muito de aceitar desafios por outros blogs mas como neste caso é um "desafio musical" e sendo a música uma parte muito importante da minha vida, vou aceitar o desafio do jnavarro. ;-)
A idéia é recordar as músicas que marcaram a minha infância/juventude.
E a história poderia começar assim: Tudo começou com as Pombinhas da Catrina!
Sim... quando eu era pequeno existiam uns discos em vinil de pequena dimensão (seriam os de 33 rotações? não me lembro da designação). Tinha vários, dos quais não me lembro bem do nome mas cá vai: "O Areias"; "Eu vi um sapo"; um do Paul Macartney (que tinha um vídeo cheio de sapos e outros seres num lago e com uma parte que dizia algo como "bom-bom-bom, aiá... bom-bom-bom, aiá...") e mais uns quantos outros. Nesta altura o meu pai ouvia Fado (que eu em criança detestava), Beatles, Supertramp, Suzy 4, etc etc (estavamos em finais dos anos 70/inicio de 80.).
Mais velhinho, veio o que se pode considerar "O" disco da minha infância (não não foi um do José Cid ou Os Amigos de Gaspar do Sérgio Godinho)... foi o "Vamos brincar aos clássicos" da Ana Faria e os Queijinhos Frescos!
Como eu gostava daquilo. "O João, o João, quer ser cowboy ou então ou então, super-herói...". Bons tempos.
Já na pré-adolescência e com capacidade intelectual para não ser impingido com coisas comerciais (pronto... tirando os Onda-Choc, confesso!), dei por mim a comprar o meu primeiro vinil: a banda sonora do primeiro filme do Batman, da autoria de Prince. Pronto... que fazer... eu gostava dos gritinhos do senhor. "Who's that? Vicky Vale!" Cool, uh?... ;-)
Lá vieram mais uns a seguir a esse e eis que chega a era dos CDs... o escolhido: a banda sonora do Twin Peaks. E pronto, aqui começavam os primeiros sinais da minha esquizofrenia... tão novo e já a gostar das coisas do david Lynch (era a minha série preferida na altura... mais do que o Michael Knight e o seu "Kit, kit. Me ajuda! Vem me buscarrrr!").
E mais CDs apareceram... passei pela fase popzinha (James, New Order, etc), seguida da BritPop e descambando na fase grunge, que atravessaria toda a minha adolescência (Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains, Sonic Youth, etc etc).
Passei a maior de idade e tornei-me num daqueles que têm a mania que são intelectuais de esquerda urbano depressivos, ouvindo coisas bem deprimentes e melancólicas como Jeff Buckley, Radiohead, PJ Harvey, dEUS, The Cure, etc etc etc.
Foi entre esta fase e a anterior que surgiu a minha experiência musical não só enquanto ouvinte mas também enquanto interventor. Surgia a primeira guitarra e a banda da qual fiz parte durante vários anos (Jelka Sepic) e na qual faziamos questão de cantar em português (na era grunge e anos seguintes era caso raro em jovens...). Fizemos algumas maquetes, demos alguns concertos e foi bom. Muito bom. Infelizmente as nossas vidas colocaram-na em standby.... quem sabe um dia...?!
Em jovem adulto (pelo menos no que diz respeito ao BI...), virei-me para a música indie, alternativa, electro, house e tudo e mais alguma coisa que não passe no Top + e na RFM. Alguns exemplos vão aparecendo na barra lateral direita do blog, com as bandas que mais ouvi na semana anterior e os albuns que mais ouvi nos ultimos tempos.
Já na era mp3 players e ipods, o primeiro mp3 que comprei na net foi o single Harrowdown Hill do Thom Yorke (Radiohead).
No fundo, toda esta experiência musical na minha vida tornou-me hoje uma pessoa com gostos bem ecléticos (não não sou daqueles que dizem que gosto de tudo... mas sou dos que gostam de boa musica, independentemente do género.) e para quem já foi às sessões em que ponho música, sabe que isso é verdade. Começo com Elis Regina, passando por Clã, seguido de Massive Attack, Eagles of Death Metal, Bloc Party, LCD Soundsystem, Digitalism e terminando em Radiohead... (são só alguns exemplos e não necessariamente por esta ordem...).
Enfim... a música excita-me, acalma-me e leva-me a outras paragens mentais.
Para terminar, uma das músicas que mais marcou a minha vida e à qual estão várias memórias, experiências e sentimentos associados. "Street Spirit (fade out)" dos Radiohead...
Saudações musicais e desculpem o testamento! (quem tiver lido até aqui, vai receber uma torradeira das lojas Singer totalmente "grátes" em casa...) :D
A idéia é recordar as músicas que marcaram a minha infância/juventude.
E a história poderia começar assim: Tudo começou com as Pombinhas da Catrina!
Sim... quando eu era pequeno existiam uns discos em vinil de pequena dimensão (seriam os de 33 rotações? não me lembro da designação). Tinha vários, dos quais não me lembro bem do nome mas cá vai: "O Areias"; "Eu vi um sapo"; um do Paul Macartney (que tinha um vídeo cheio de sapos e outros seres num lago e com uma parte que dizia algo como "bom-bom-bom, aiá... bom-bom-bom, aiá...") e mais uns quantos outros. Nesta altura o meu pai ouvia Fado (que eu em criança detestava), Beatles, Supertramp, Suzy 4, etc etc (estavamos em finais dos anos 70/inicio de 80.).
Mais velhinho, veio o que se pode considerar "O" disco da minha infância (não não foi um do José Cid ou Os Amigos de Gaspar do Sérgio Godinho)... foi o "Vamos brincar aos clássicos" da Ana Faria e os Queijinhos Frescos!
Como eu gostava daquilo. "O João, o João, quer ser cowboy ou então ou então, super-herói...". Bons tempos.
Já na pré-adolescência e com capacidade intelectual para não ser impingido com coisas comerciais (pronto... tirando os Onda-Choc, confesso!), dei por mim a comprar o meu primeiro vinil: a banda sonora do primeiro filme do Batman, da autoria de Prince. Pronto... que fazer... eu gostava dos gritinhos do senhor. "Who's that? Vicky Vale!" Cool, uh?... ;-)
Lá vieram mais uns a seguir a esse e eis que chega a era dos CDs... o escolhido: a banda sonora do Twin Peaks. E pronto, aqui começavam os primeiros sinais da minha esquizofrenia... tão novo e já a gostar das coisas do david Lynch (era a minha série preferida na altura... mais do que o Michael Knight e o seu "Kit, kit. Me ajuda! Vem me buscarrrr!").
E mais CDs apareceram... passei pela fase popzinha (James, New Order, etc), seguida da BritPop e descambando na fase grunge, que atravessaria toda a minha adolescência (Nirvana, Pearl Jam, Soundgarden, Alice in Chains, Sonic Youth, etc etc).
Passei a maior de idade e tornei-me num daqueles que têm a mania que são intelectuais de esquerda urbano depressivos, ouvindo coisas bem deprimentes e melancólicas como Jeff Buckley, Radiohead, PJ Harvey, dEUS, The Cure, etc etc etc.
Foi entre esta fase e a anterior que surgiu a minha experiência musical não só enquanto ouvinte mas também enquanto interventor. Surgia a primeira guitarra e a banda da qual fiz parte durante vários anos (Jelka Sepic) e na qual faziamos questão de cantar em português (na era grunge e anos seguintes era caso raro em jovens...). Fizemos algumas maquetes, demos alguns concertos e foi bom. Muito bom. Infelizmente as nossas vidas colocaram-na em standby.... quem sabe um dia...?!
Em jovem adulto (pelo menos no que diz respeito ao BI...), virei-me para a música indie, alternativa, electro, house e tudo e mais alguma coisa que não passe no Top + e na RFM. Alguns exemplos vão aparecendo na barra lateral direita do blog, com as bandas que mais ouvi na semana anterior e os albuns que mais ouvi nos ultimos tempos.
Já na era mp3 players e ipods, o primeiro mp3 que comprei na net foi o single Harrowdown Hill do Thom Yorke (Radiohead).
No fundo, toda esta experiência musical na minha vida tornou-me hoje uma pessoa com gostos bem ecléticos (não não sou daqueles que dizem que gosto de tudo... mas sou dos que gostam de boa musica, independentemente do género.) e para quem já foi às sessões em que ponho música, sabe que isso é verdade. Começo com Elis Regina, passando por Clã, seguido de Massive Attack, Eagles of Death Metal, Bloc Party, LCD Soundsystem, Digitalism e terminando em Radiohead... (são só alguns exemplos e não necessariamente por esta ordem...).
Enfim... a música excita-me, acalma-me e leva-me a outras paragens mentais.
Para terminar, uma das músicas que mais marcou a minha vida e à qual estão várias memórias, experiências e sentimentos associados. "Street Spirit (fade out)" dos Radiohead...
Saudações musicais e desculpem o testamento! (quem tiver lido até aqui, vai receber uma torradeira das lojas Singer totalmente "grátes" em casa...) :D
18/02/2008
Esgotamento emocional...
Há muito tinha esquecido como era.
Foi como se para perceber que tinha uma parede à minha frente, tivesse de bater nela.
Não é questão de burrice. É questão de desatenção aos sentimentos meus e dos outros que tanto batem, até que furam.
E enquanto batem, desgastam sem eu saber, até que um dia a barragem rebenta e deita cá para fora as emoções contidas, escondidas e pensava eu... esquecidas.
Há muito tinha esquecido como era, estes esgotamento emocional em que eu me vi.
Pior que qualquer esgotamento físico.
Fosse eu panela de pressão e já estaria em estilhaços.
Fosse eu granada e já teria provocado baixas nestas guerras de sentimentos.
Pronto, pronto... Já passou, já relaxou e já recuperou.
As baterias estão a recarregar.
E tudo ficará bem outra vez.
Para mais informações, consultar em baixo a música "There goes the fear" dos Doves.
Foi como se para perceber que tinha uma parede à minha frente, tivesse de bater nela.
Não é questão de burrice. É questão de desatenção aos sentimentos meus e dos outros que tanto batem, até que furam.
E enquanto batem, desgastam sem eu saber, até que um dia a barragem rebenta e deita cá para fora as emoções contidas, escondidas e pensava eu... esquecidas.
Há muito tinha esquecido como era, estes esgotamento emocional em que eu me vi.
Pior que qualquer esgotamento físico.
Fosse eu panela de pressão e já estaria em estilhaços.
Fosse eu granada e já teria provocado baixas nestas guerras de sentimentos.
Pronto, pronto... Já passou, já relaxou e já recuperou.
As baterias estão a recarregar.
E tudo ficará bem outra vez.
Para mais informações, consultar em baixo a música "There goes the fear" dos Doves.
11/02/2008
Pensamentos caústicos XXXIII: Minutos...
08/02/2008
The right to be "lamechas"
E assim vieste e trataste de mim.
E assim largaste tudo isso por mim.
E assim me aconchegaste e estiveste ao meu lado quando eu precisei.
E assim me surpreendeste e me deste esta certeza que agora alcancei.
Sabes... os meus olhos riem, quando falo de ti a alguém!
Para mais informações, consultar em baixo a música "Icecream" dos New Young Pony Club.
E assim largaste tudo isso por mim.
E assim me aconchegaste e estiveste ao meu lado quando eu precisei.
E assim me surpreendeste e me deste esta certeza que agora alcancei.
Sabes... os meus olhos riem, quando falo de ti a alguém!
Para mais informações, consultar em baixo a música "Icecream" dos New Young Pony Club.
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