De todos os sons feitos música, nenhum será ruído.
Estranham, entranham-se, da mais ponta pontinha dos cabelos à mais comprida (um dia cortadinha) unha.
Passam, repassam, aquecem e estremecem.
Nesta banda sonora de uma gruta de cristais perfeitos, de uma caminhada numa praia deserta de gente, num momento só meu e de todos os outros que o acham também.
Banda sonora de um sol nascente alternado de lua cheia de luz.
A minha banda sonora. Minha e tua. Nossa.
Sem Dó maior debaixo do nosso Sol de sétima.
Sorrimos Lá.
No nosso pecado em Si bemol.
Inspirado em Amina (ver concerto de estúdio em baixo)
Sugestão musical de Ditluitoi.
31/07/2006
28/07/2006
Pensamentos caústicos XI
Nem todas as canções de embalar do mundo chegariam para afastar todos os nossos reais pesadelos.
25/07/2006
Pesadelos Israelitas
Já me sinto melhor. Foi tudo um pesadelo.
No meu pesadelo os Israelitas estavam a matar Libaneses inocentes porque os senhores "mauzões" lhes raptaram 2 soldados e por se estarem a defender justamente.
No meu pesadelo os Israelitas estavam a destruir camiões de brinquedos, pontes, escolas e edifícios de habitação, por serem uma ameaça de nível vermelho.
No meu pesadelo os Israelitas estavam muito preocupados em atingir objectivos militares e não inocentes cidadãos, mas nada preocupados em oferecer comida e medicamentos para minimizar o desastre humanitário.
No meu pesadelo os Israelitas receberam uma visita de uma tal de Miss Arroz a pedir o cessar-fogo que rapidamente se tornou num apoio à extenção do periodo de ataques.
No meu pesadelo os Israelitas esqueceram completamente o genocídio de que foram alvo na 2ª Guerra Mundial e eram eles o novo Hitler.
No meu pesadelo os Israelitas faziam o papel de Americanos do Médio Oriente e infelizmente corriam o risco de que a história de terrorismo nos EUA se repitisse com eles.
Felizmente foi só um pesadelo. Nada aconteceu.
Amanhã acho que vou sonhar com o Irão...
E na secção discos pedidos aqui vai um oferta minha para os Israelitas.
"I want you so hard" dos Eagles of Death Metal.
Por que eles querem taaaaaaaaanto os terroristas...
No meu pesadelo os Israelitas estavam a matar Libaneses inocentes porque os senhores "mauzões" lhes raptaram 2 soldados e por se estarem a defender justamente.
No meu pesadelo os Israelitas estavam a destruir camiões de brinquedos, pontes, escolas e edifícios de habitação, por serem uma ameaça de nível vermelho.
No meu pesadelo os Israelitas estavam muito preocupados em atingir objectivos militares e não inocentes cidadãos, mas nada preocupados em oferecer comida e medicamentos para minimizar o desastre humanitário.
No meu pesadelo os Israelitas receberam uma visita de uma tal de Miss Arroz a pedir o cessar-fogo que rapidamente se tornou num apoio à extenção do periodo de ataques.
No meu pesadelo os Israelitas esqueceram completamente o genocídio de que foram alvo na 2ª Guerra Mundial e eram eles o novo Hitler.
No meu pesadelo os Israelitas faziam o papel de Americanos do Médio Oriente e infelizmente corriam o risco de que a história de terrorismo nos EUA se repitisse com eles.
Felizmente foi só um pesadelo. Nada aconteceu.
Amanhã acho que vou sonhar com o Irão...
E na secção discos pedidos aqui vai um oferta minha para os Israelitas.
"I want you so hard" dos Eagles of Death Metal.
Por que eles querem taaaaaaaaanto os terroristas...
24/07/2006
Anúncio de jornal V: Vendem-se casas do imaginário
Vendem-se casas do imaginário.
Temos em stock disponível casas feitas de algodão, rebuçado, folha de ouro ou simples organzil. Rodeadas de água, núvem ou material dos sonhos.
Pode escolher os vizinhos que sempre desejou. Faunos não estão disponíveis devido à sua excessiva agressividade. Unicórnios também não, pois os últimos avistados viajaram para as estrelas.
Pode escolher uma vista para todo o universo ou simplesmente para um buraco negro.
Terá disponível uma selecção de perfumes de alegria, felicidade ou extase.
Não será aceite pagamento em falsas esperanças, nem máscaras na cerimónia de entrega da chave.
Se estiver deslumbrado/interessado, por favor contactar:
gaZpar, Vendedor do Imaginário
Rua das constelações impossíveis, n.34, Apartamento 7º e 1/2
Bairro da 3ª núvem a contar do sol
Temos em stock disponível casas feitas de algodão, rebuçado, folha de ouro ou simples organzil. Rodeadas de água, núvem ou material dos sonhos.
Pode escolher os vizinhos que sempre desejou. Faunos não estão disponíveis devido à sua excessiva agressividade. Unicórnios também não, pois os últimos avistados viajaram para as estrelas.
Pode escolher uma vista para todo o universo ou simplesmente para um buraco negro.
Terá disponível uma selecção de perfumes de alegria, felicidade ou extase.
Não será aceite pagamento em falsas esperanças, nem máscaras na cerimónia de entrega da chave.
Se estiver deslumbrado/interessado, por favor contactar:
gaZpar, Vendedor do Imaginário
Rua das constelações impossíveis, n.34, Apartamento 7º e 1/2
Bairro da 3ª núvem a contar do sol
20/07/2006
diz que é ouvível: Thom Yorke - The Eraser
O mundo está perto do fim. São a música e a arte que o prevêm!
Para mais informações consultar o álbum Thom Yorke: The Eraser.
Não se fala aqui em mais um álbum dos Radiohead.
Fala-se de um manifesto político, numa raiva contra o estado do mundo, numa dissatisfação pela inacção, numa tristeza pelo não feito, por um mundo desfeito em proveito de alguém.
Fala-se do mal que se faz, que vem por aí, que já o foi e voltará a ser. O mal que vai e não volta, como ondas tsunamianas que limpam a vida e deixam a mágoa, o trauma, o desespero e ausência de esperança... o desamparo.
Alerta-se, protesta-se, contesta-se, grita-se porque... nada se cria, tudo se transforma, tudo se destroi.
Apagado, escurecido, desaparecido.
Nós?!... o apagador!
Mais arte aqui: http://www.slowlydownward.com/londonviews.html
Para mais informações consultar o álbum Thom Yorke: The Eraser.
Não se fala aqui em mais um álbum dos Radiohead.
Fala-se de um manifesto político, numa raiva contra o estado do mundo, numa dissatisfação pela inacção, numa tristeza pelo não feito, por um mundo desfeito em proveito de alguém.
Fala-se do mal que se faz, que vem por aí, que já o foi e voltará a ser. O mal que vai e não volta, como ondas tsunamianas que limpam a vida e deixam a mágoa, o trauma, o desespero e ausência de esperança... o desamparo.
Alerta-se, protesta-se, contesta-se, grita-se porque... nada se cria, tudo se transforma, tudo se destroi.
Apagado, escurecido, desaparecido.
Nós?!... o apagador!
Mais arte aqui: http://www.slowlydownward.com/londonviews.html
A minha casa verde
14/07/2006
Um salto para o micro-ondas
Foi o que fiz...
Passei do frigorífico para o micro-ondas sem passar pela casa de partida e sem receber 20 contos...
Estou a derreter e nem sequer sou a bruxa má do Norte...
Devo ter sido um cubo de gelo numa outra vida, pagando agora em suaves prestações de liquefacção.
A constituição bioquímica mantém-se. Apenas o estado se altera.
Na próxima vida quero ser um raio cósmico. Pelo menos esse não se altera com mudanças ambientais.
E farei um salto para o outro lado do universo.
Zaaaaaaap!
12/07/2006
Extraterrestres e o choque cultural reverso
Faz algum tempo que descrevi a necessidade de ter um alarme anti-choque cultural.
Agora vejo-me perante o chamado choque cultural reverso...
Sinto-me como na série americana The 4400.
Fui raptado por alguém (supostamente extraterrestres) faz 10 meses e voltei como se o tempo, os dias e as noites não tivessem passado.
Tudo me parece diferente apesar de terem sido apenas uns meses.
As pessoas estão diferentes, os amigos diferentes, as lojas diferentes, o metro diferente.
Só os problemas permanecem o mesmo mais do mesmo...
E ninguém gosta da diferença... e tentam-nos fazer de algo que é passado e já passou!
E quem me raptou parece ter-me dado superpoderes...
O poder de ter menos paciência que antes e ter menos tolerância para com pessoas superficiais.
O poder de me fazer invisível perante ataques da ignorância.
A visão x-passa a perna, que me permite ver facilmente quando me tentam fazer de parvo.
A invulnerabilidade confundida com sentimentos de superioridade.
É tudo uma questão de adapt or die!
E a segunda não me parece uma boa opção!
Agora vejo-me perante o chamado choque cultural reverso...
Sinto-me como na série americana The 4400.
Fui raptado por alguém (supostamente extraterrestres) faz 10 meses e voltei como se o tempo, os dias e as noites não tivessem passado.
Tudo me parece diferente apesar de terem sido apenas uns meses.
As pessoas estão diferentes, os amigos diferentes, as lojas diferentes, o metro diferente.
Só os problemas permanecem o mesmo mais do mesmo...
E ninguém gosta da diferença... e tentam-nos fazer de algo que é passado e já passou!
E quem me raptou parece ter-me dado superpoderes...
O poder de ter menos paciência que antes e ter menos tolerância para com pessoas superficiais.
O poder de me fazer invisível perante ataques da ignorância.
A visão x-passa a perna, que me permite ver facilmente quando me tentam fazer de parvo.
A invulnerabilidade confundida com sentimentos de superioridade.
É tudo uma questão de adapt or die!
E a segunda não me parece uma boa opção!
02/07/2006
Comunicado à população: procura-se demente português
Desapareceu de sua casa em Plymouth, Reino Unido, Albertino Estrôncio Gazpar da Silva.
Na última vez que foi visto vestia-se de um profundo desgosto pelo país onde viveu. Os olhos eram de de raiva para com os ingleses. Os cabelos cada vez mais ausentes devido ao stress. As feições feitas de cansaço, saudade e impaciência.
Pensa-se ter fugido para Lisboa, a sua cidade materna, onde se encontrará desde à poucos dias.
A probabilidade de ter mudado de visual para um sorriso constante causado pela elevada frequência de raios solares é grande.
Alguns actos de loucura com os amigos são esperados ocorrer em público, especialmente depois de por justiça cósmica (os seus prováveis pensamentos neste momento) Portugal ter ganho à Inglaterra no mundial de Futebol.
Crê-se que ele não será grande fã de futebol, mas dado as circunstâncias do seu desaparecimento, esse actos de loucura serão de certo justificados.
Pede-se por favor, não para contactar a polícia no Reino Unido, mas que a população se esforçe por o manter nesse agradável país "à beira mar plantado".
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